O F-14 Tomcat da Grumman é um caça bilugar supersônico,com asas de geometria variável e propulsionado por dois motores. A missão principal é a defesa aérea da esquadra e a missão secundária reconhecimento e ataque ao solo. Após a retirada do serviço da marinha dos Estados Unidos em 2007, o último operador de F-14 é a Força Aérea da República Islâmica do Irã.


O F-14 foi desenvolvido para substituir o McDonnell Douglas F-4 Phantom II ao serviço da Marinha Americana, US Navy. Resultou da experiência acumulada pela Grumman no desenvolvimento da versão naval do F-111A da USAF o F-111B que foi cancelado porque provou ser pouco manobrável, pesado e, no geral, mal concebido para operações baseadas em porta-aviões, o que levou ao cancelamento do projecto em 1968.
O Tomcat foi considerado como um caça de superioridade aérea e interceptador , encarregado da defesa dos grupos navais contra os aviões da Marinha Soviética armados com mísseis de cruzeiro. Estava equipado com o radar de longo alcance Hughes AN/AWG-9 originalmente desenvolvido para o F-111B, capaz de detectar alvos do tamanho de bombas a distâncias além dos 160 km (100 milhas), conseguindo perseguir 24 alvos e atacar 6 em simultâneo. De origem, o armamento primário do F-14 era o míssil AIM-54 Phoenix, capaz de focar um alvo até 200 km (120 milhas), embora este tenha sido retirado do serviço a 30 de setembro de 2004. O F-14 era o único avião a carregar esta arma, que foi desenhada como parte integral do sistema de armas do Tomcat. Armamento de médio alcance é garantida pelo AIM-7 Sparrow de radar semi-activo, apoiado por mísseis guiados por infravermelhos AIM-9 Sidewinder e um canhão M-61 Vulcan de 20mm para combate cerrado. O F-14 foi concebido com alguma capacidade de combate ar-terra, embora esta vertente não tenha sido explorada até o final da sua carreira; Os Tomcats são agora equipados com o sistema de detecção de alvo LANTIRN para poderem tirar partido das bombas guiadas por laser e outras armas de precisão. Alguns F-14 são também equipados com o sistema TARPS (do inglês Tactical Air Reconnaissance Pod System), constituindo assim a única plataforma de reconhecimento táctico da Marinha.
O único país além dos EUA a utilizar o F-14 é o Irão, quando em 1976 começou a receber as primeiras aeronaves de um total de 80 encomendadas - juntamente com 424 AIM-54A Phoenix - para fazer frente aos velozes MiG-25 Foxbat da URSS que faziam frequentes incursões em espaço aéreo iraniano. Dos 80 encomendados, 79 F-14 foram entregues juntamente com 270 Phoenix, a última entrega foi cancelada em virtude da Revolução Islâmica no Irão, pois ocasionou o rompimento das relações entre os dois países. Mesmo com grande dificuldade para os manter em condições de voar. Estima-se que a Força Aérea Iraniana possua cerca de 30 aviões operacionais. Segundo umas fontes os F-14 iranianos desempenharam um papel importante na guerra Irão - Iraque, abatendo mais de 30 aviões inimigos. Segundo outras fontes limitaram-se (devido ao embargo de peças de reposição e armamento) a usar o seu poderoso radar para iluminar alvos para os caças F-5 e F-4.


Fonte: Wikipédia