Lista de acidentes aéreos

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Um acidente aéreo, sempre com sérias consequências, é um risco real presente na utilização de aeronaves como veículos. Isso ocorre devido à natureza da locomoção, no qual uma quantidade significativa de massa é deslocada e dirigida por meios aerodinâmicos em enormes alturas. Quando há uma falha, por qualquer que seja o motivo, as ações corretivas são limitadas devido à natureza dos instrumentos, momento e lugar. Mesmo que os aviões sejam desenvolvidos para minimizar as chances de falhas, e mesmo que os pilotos sejam treinados para os momentos críticos de segurança, os acidentes continuam a ocorrer e amedrontar pessoas, pois as chances de sobreviver a um acidente aéreo são muito baixas. Porém, mesmo que ocorram acidentes aéreos, voar continua sendo estatisticamente o meio de transporte mais seguro do mundo.

Na história do homem, muitas tentativas de vôo terminaram em falhas graves de projeto que causaram acidentes, quedas e perdas. Alguns dos pioneiros da aviação perderam suas vidas testando suas invenções - “máquinas voadoras” - sem nunca terem conseguido voar tal como voamos hoje.

Otto Lilienthal morreu quando um de seus planadores falhou. Em seu vôo número 2500 (9 de agosto de 1896) ele estolou ao encontrar uma rajada de ventos, fazendo-o cair de uma altura de 17 metros e fraturar a coluna vertebral. Faleceu no dia seguinte, e suas últimas palavras foram Opfer müssen gebracht werden! (sacrifícios precisam ser feitos!).

Percy Pilcher foi outro aviador pioneiro e promissor, que morreu testando The Hawk (20 de setembro de 1899). Tal como ocorreu com Lilienthal, as idéias e planos de motorizar os aeroplanos foram abandonados após sua morte.

O Wright Flyer (avião dos irmãos Wright) acidentou-se no dia de seu vôo histórico, durante a decolagem. Três dias antes, numa tentativa de vôo, Wilbur Wright errou no controle do equipamento e este caiu durante a decolagem, sofrendo pequenos danos. Este foi o primeiro caso da história de erro do piloto.

O tenente do exército americano Thomas Etholen Selfridge tornou-se a primeira vítima de um avião motorizado de asas fixas, em 17 de setembro de 1908, quando seu avião, pilotado por Orville Wright, caiu depois da perda da hélice do motor durante testes militares em Fort Myer, Virgínia. Selfridge sofreu traumatismos múltiplos nas pernas, bacia e costelas, e a causa da morte foi traumatismo craniano.

Acidentes com aviões em grandes números de ocorrências começaram juntamente com os vôos de passageiros na década de 1920. O número de mortes anuais em acidentes aéreos superou 100 pela primeira vez em 1928, e 1.000 em 1943. Desde 1945 o número de mortes foi menor que 1.000 somente em três ocasiões: 2004, 2007 e 2008.

Cerca de 80 por cento de todos os acidente na aviação ocorreram imediatamente antes, durante ou depois da decolagem ou da aterrissagem (que são manobras decisórias), e é frequentemente descrito como resultado de erro humano. Desastres em vôo são raros mas não inteiramente inéditos ou impossíveis. Dentre outras causas, estão os atentados terroristas com bombas (vôo Pan Am 103) e sequestros (vôo Ethiopian 961), as colisões em vôo (vôo Gol 1907), as falhas estruturais (como ocorrido com os Comets) e as condições climáticas (vôo Air France 447).

Uma análise de 1.843 acidentes aéreos desde 1950 até 2006 determinou as seguintes causas, excluindo-se ocorrências militares, vôos privados e vôos charters (Vôos fretados):
*53% Erro do piloto;
*21%: Falhas estruturais;
*11%: Clima/tempo;
*8%: Outros erros humanos (erro do controle de tráfego aéreo, imperícia no carregamento, imperícia na manutenção, contaminação de combustível, erro de comunicação, etc);
*6%: Sabotagem (bombas, sequestros, abatimentos);
*1%: Outras causas.




Uma demosntração de acidente aéreo num vôo não tripulado e controlado pela NASA. Usou-se um Boeing 720.
Um estudo da Boeing determinou a causa principal dos acidentes com perda total de aviões comerciais, desde 1996 até 2005, como sendo:
*55%: Erro da tripulação;
*17%: Aeronave;
*13%: Clima/tempo;
*7%: Outros;
*5%: Controle de tráfego aéreo;
*3%: Manutenção.

O estudo da Boeing incluiu 183 acidentes, com causas conhecidas para 134 deles. Nos 49 restantes as causas são desconhecidas ou estão em fase final de determinação. Já uma auditoria elaborada por empresa independente concluío que algumas causas de acidentes aéreos são comuns e incluem:

* Erro do piloto;
* Más condições climáticas;
* Falha dos motores;
* Colisão em vôo;
* Manutenção negligente;
* Falha de instrumentos;
* Granizo;
* Erro do controle de tráfego;
* Imperícia no carregamento;
* Equipamento onboard com defeito;
* Explosão do tanque de combustível.

Os fabricantes de aviões normalmente demoram a aceitar que fatores como o design dos aviões contribuíram para causar os acidentes, e chegam a considerar mais conveniente que erros da tripulação sejam os responsáveis diretos pelos acontecimentos. De fato, a difícil interação tripulação-avião é a causa mais frequente de erros que terminam em acidentes.



Anos com Registros

1919 192019221927
1928193019311932
1933193419371938
1939194019411942
1943194419461947
1948194919501954
1956195719581959
1960196119621963
1964196719701972
1973197419751976
1977197819791980
1982198319841986
1987198819891992
1994199519971998
1999200020012002
2003200420052006
2007200820092010
20112012

INCOMPLETO

Informações refêrentes a aeronaves de asas fixas e asas rotativas, civis e militares, com dados incompletos por informações classificadas como sigilosas e não divulgadas.
Pesquisas em andamento.

A aviação é um meio de transporte de alta tecnologia, seguro e barato desde que respeitado as normas de segurança.
O Brasil possui uma posição negativa em acidentes aéreos, desde que informações sobre acidentes aéreos começaram a serem relatados e analizados.
Por se tratar de informações incompletas, não poderiamos ranquear a posição do Brasil com exatidão, mas basta entender que os Estados Unidos que ultiliza o espaço aéreo com maior intensidade, têm um índice menor de acidentes aéreos.

BRASIL
Anos - números de acidentes

1928 -01
1930 -01
1932 -01
1938 -01
1939 -02
1940 -01
1943 -01
1946 -01
1949 -01
1950 -01
1954 -01
1956 -01
1958 -02
1959 -02
1960 -02
1961 -02
1962 -03
1963 -01
1964 -01
1970 -01
1973 -01
1979 -02
1980 -01
1982 -02
1984 -01
1987 -01
1988 -01
1989 -02
1995 -01
1996 -02
1997 -02
2002 -03
2004 -01
2006 -03
2007 -03
2008 -01
2009 -04
2010 -04
2011 -03


Arquivo em PDF de estatísticas de acidentes Civis, elaborado pelo orgão oficial CENIPA
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/Anexos/article/18/aviacao_civil.pdf